Foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
O número de contratos no regime CLT no Estado vem crescendo significativamente desde o ano 2018. Empregados dizem que a indicação por pessoas do ramo é um dos fatores que mais ajuda na hora de conseguir um emprego.
Segundo o Ministério do Trabalho e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), Goiânia lidera o ranking de criação de empregos no Brasil. A capital do Estado teve um saldo positivo na criação de vagas na área de serviço, com 1.787 novos empregos. Desses, 18.244 foram novas contratações, enquanto que o número de demissões foram contra 16.457.
Em setembro de 2004 o Estado de Goiás tinha um total de 3384 empregados. Esse número em 2019 passou para 4719, mostrando uma recuperação significativa, apesar da grande queda dos anos anteriores.
Ainda segundo o CAGED, os cinco municípios goianos com mais de 30 mil habitantes, que mais geraram empregos formais em junho de 2019 foram: Goiânia com saldo de 809 vagas líquidas, seguido de Inhumas (615), Rio Verde (538), Jataí (262) e Niquelândia (177). Em seguida vem outras cidades como por exemplo: Aparecida de Goiânia, Anápolis, Rio Verde e Catalão.
Apesar dos baixos índices de empregados no Brasil, nos últimos dois anos, para a felicidade dos goianos, o Estado de Goiás esteve na contramão desse quadro. Mesmo com a oscilação dos números de contratos no regime CLT (celetistas) e a queda acentuada nos anos de 2015 a 2017, em 2018 o saldo de empregados com carteira assinada começou a crescer.
Confira
no gráfico o ranking das áreas que mais contratam:
Confira aqui o site do CAGED com todas os dados.
As atividades econômicas que mais geraram empregos para a população goiana foram: serviços – com crescimento nas atividades de comércio e administração de imóveis, seguido de serviços de alojamento, alimentação e reparação; comércio atacadista e varejista; indústrias de produtos alimentícios, química, farmacêuticos e de bebidas.
O segurança Rômulo Rodrigues Santos, 28, que trabalha para a empresa terceirizada GSI há quatro anos, disse que para conseguir um emprego é fundamental ter o famoso “quem indica”. Já a auxiliar de limpeza Tassila Gomes da Silva, 30, que trabalha na empresa Real JG serviços, que também é terceirizada, assume que não foi fácil conseguir esse emprego. “Foi necessário ter paciência e força de vontade”, disse ela.
Índices de emprego no Brasil
Na última década acompanhamos uma queda considerável dos níveis de emprego no Brasil. Segundo o Ministério do Trabalho e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED, em setembro de 2009, tínhamos um pouco mais de 246 mil empregados; em setembro de 2019, esse número caiu para pouco mais de 157 mil trabalhadores formais, mas devido à queda acentuada nos anos de 2015 a 2017, hoje podemos ver uma recuperação.
Texto: Vinícius Marques, Lusia Couto, Werônica Estevan, Paulo Henrique Dias.