Portadora de deficiência encontra no vôlei a chance de mudar de vida

Maranhense integra a equipe de vôlei sentado em Goiânia e chega a paraolimpíadas.

ANA CAROLINE SOUZA

Pâmela Pereira nasceu em Balsas no Maranhão. Veio pra Goiânia em 2011 com 25 anos. Faz dois anos que ela  sofreu um acidente de moto e perdeu parte da perna esquerda. Pâmela viu no esporte a chance de dar a volta por cima, no início ela diz que foi difícil, doloroso, por ser um esporte que joga sentado.

Com o esporte ela diz que a oportunidade de não entrar na depressão, e ao invés de lamentar ela iria somente agradecer por não ter morrido. Pâmela diz ter recebido o convite para jogar vôlei quando estava em um supermercado.

Casada com um filho, ela fala da batalha do dia a dia no esporte.” Não é fácil, o vôlei exige bastante de mim, treino quatro vezes por semana, cada treino dura aproximadamente três horas. Tenho que treinar bastante, mesmo com a falta de bolsa atleta que deveria receber do governo, eu não desisto.”

Pâmela está sem receber a bolsa atleta, segundo ela, o governo alega que uma vez que ela é “encostada” pelo INSS, ela não tem direito a bolsa.  Ela acaba de chegar do Rio de Janeiro foi convocada para as paraolimpíadas, onde conseguiu a medalha de bronze.

Animada e feliz com a medalha do Rio de Janeiro ela faz um convite aos portadores de deficiência física, o time de vôlei está precisando de mais atleta. “Você que é portador de deficiência, venha jogar com a gente, descobri um mundo novo, descobrir coisas novas se motivarem, quero passar para todos a experiência de ter participado e conquistado essa medalha no Rio.

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