Ana Maria - UniAraguaia 
Redação: Eduardo Melo
Edição: Ana Maria Morais
O dia 25 de novembro de 2020 marcou o final de uma era, de um ídolo. Diego Armando Maradona Franco faleceu em decorrência de uma parada cardíaca, o craque argentino tinha 60 anos e deixa um legado para o futebol. Maradona nasceu no dia 30 de outubro de 1960 em Lanús na Argentina. O craque é considerado um dos nomes mais fortes do esporte argentino. Seu destaque era o futebol, a bola nos pés.
Começou atuar pela seleção Argentina aos 16 anos, em 1977, e ganhou destaque individual em 86, copa no qual ele marcou um gol antológico e o famoso gol de mão contra a Inglaterra, a que os argentinos chamam de “mão de Deus”. Idolatravam o craque, que começou a carreira aos 9 anos no Argentino Juniors, time do subúrbio de Buenos Aires.
Foi pelo Boca Juniors posteriormente que Maradona ganhou destaque, e se transferiu para a Europa. Jogou pelo Barcelona entre 1982 e 1984. Logo após participou de um dos times mais fantásticos da história do Napoli na Itália, onde é considerado ídolo, e formou dupla de ataque com o atacante Careca, conhecido do torcedor brasileiro.
Nem tudo foram flores em sua carreira, passou por momentos complicados na sua luta contra a dependência química. Na copa do mundo de 1994, nos Estados Unidos, ele foi pego no antidoping e viu o Brasil de Romário (craque daquela copa) levar o tetra. Em 1991 pelo Napoli, o uso de cocaína o suspendeu dos gramados.
Como treinador não conseguiu repetir o sucesso de jogador, treinou times pequenos do futebol argentino e seu ápice foi liderar a seleção Argentina na copa do mundo da África em 2010, onde acabou sendo eliminado nas quartas de final após tomar uma goleada para Alemanha (4×0).
Sua luta contra dependência química traz lições importantes e seus lances marcantes ficaram na saudade dos apaixonados por futebol. O futebol se entristece, rivais se abraçam para o adeus ao maior craque argentino de todos os tempos e suas marcas estão guardadas na história.