Assédio sexual cresce em transporte público

O número de registro aumenta nas delegacias por assédio dentro dos ônibus na região metropolitana de goiana.

Imagem retirada do portal jusbr.com

O número de reclamações relacionadas ao abuso sexual nos ônibus que circulam na região metropolitana de Goiânia tem aumentado. De acordo com a Polícia Militar (PM) em que atua nos pontos estratégicos, é comum receber ligações de usuários insatisfeitos com a conduta de outras pessoas que utilizam o meio de transporte. Usuários do transporte público, dizem que os abusos ocorrem com uma maior frequência nos horários de pico (07:00 as 8:30, e das 17:00 as 18:40). Os aliciadores procuram vítimas despercebidas. Uma das vítimas informa “fui assediada ao embarcar no terminal Praça da Bíblia em Goiânia. Ao sair da plataforma um homem se aproximou e me “encoxou” por trás, quando percebi que o homem estava sem roupa íntima e ereto entrei em pânico”. A moça de 19 anos que utiliza diariamente o sistema de transporte público começou a gritar chamando a atenção do motorista, que pediu apenas para que o homem desembarcasse de imediato. Indignada a moça prestou queixa na delegacia civil. Depois de registrar a ocorrência, ela foi instruída caso ocorra novamente.

De acordo com a PM as preferências são mulheres e crianças de ambos os sexos.
O Jornal do Meio Dia na TV Serra Dourada mostrou o caso de um homem que foi detido por populares depois de assediar uma mulher em uma das linhas do transporte coletivo.

Aumenta abuso doméstico envolvendo menores de idade

Com relação a abusos domésticos, no ano de 2012 na capital e em Aparecida de Goiânia, foram registrados de janeiro a maio 300 boletins de ocorrência envolvendo crianças. Segundo dados da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), somente no mês de janeiro, foram 118 boletins de ocorrência e 109 denúncias em Goiânia contra 181 casos registrados em Aparecida. No ano de 2011, a DPCA da capital registrou 257 boletins de ocorrência de abuso de crianças e adolescentes e 311 denúncias anônimas. Este número assusta a população que na maior parte dos casos, não sabem a quem recorrer.
A capital goiana possui apenas dois abrigos que recolhem crianças e adolescentes vitimas de algum tipo de violência domestica. E para atender a demanda os municípios precisam arcar com a contratação de mais psicólogos na rede de saúde básica. Conforme informações obtidas pela PM, além das crianças as mulheres tornaram-se alvo de abusadores que utilizam o transporte urbano, na tentativa de cometer o ato.

Robson Alves Jornalismo – 7º Período

Read Previous

10 DICAS: para se tornar um bom jornalista

Read Next

Estudante da Faculdade Araguaia participa de Congresso de Jornalismo Investigativo, em São Paulo