Foto: Agência Araguaia (Bruno Haringl) |
A Faculdade Araguaia realizou Encontro de Egressos de Jornalismo, no dia 6 de março, sexta-feira, das 19h às 22h. Os ex-alunos participaram de debate com os atuais acadêmicos do curso de jornalismo, mediado pelas professoras Patrícia Drummond e Viviane Maia, no auditório da Fara – unidade Bueno. O intuito do evento foi permitir a troca de experiência entre profissionais e estudantes, possibilitando um vislumbre do futuro por parte dos alunos, bem como a compreensão da realidade profissional nas diversas ramificações na área da comunicação.
Rafael Vaz, assessor de imprensa do Estado, salientou a ilusória diferença e distanciamento entre alunos de universidades particulares e alunos de universidades públicas. “O mercado está aí para todos. As condições e disposições de trabalho são as mesmas, e nada separa vocês – alunos de jornalismo da Fara – dos alunos de outras instituições. O que faz um bom curso é a junção, de alunos e instituição. A Fara tem um excelente quadro de professores e uma boa estrutura, o que vai determinar carreiras aqui é o esforço e empenho de cada um. Quando eu era estudante, fazia estágio com alunos de diferentes instituições, públicas e particulares, e a nossa produção era a mesma, o desempenho era o mesmo.”
João Damásio Neto, mestrando em comunicação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), falou sobre como a visão da carreira de assessor de imprensa é interpretada erroneamente quando vista como meramente corporativa, desqualificada do ‘fazer jornalismo’. “Assessor de imprensa não deixa de ser jornalista, assessor de imprensa é jornalista porque alimenta os jornais.” Gerliézer Paulo, produtor e repórter na Rádio 730, comentou sobre o esforço para conseguir patrocínio para os veículos de comunicação. “Acontece assim, você vai de porta em porta, oferecendo anúncios, correndo atrás.”
Marcelo Nogueira, sócio proprietário de agência de assessoria de imprensa, ex-chefe de reportagem e ex-assessor de redação da TV Anhanguera, relatou sobre sua saída da redação e inicio da agência de assessoria. “Chega um momento, acho que para todo profissional, em que você quer e sente que pode fazer mais. Geralmente é assim, saímos da redação e nos lançamos em novos projetos.”
Mônatha Castro, sócia proprietária de agência de assessoria de imprensa junto com Marcelo Nogueira, mencionou a dificuldade que tinha em conseguir entrevistas para jornal impresso. “As pessoas querem ser filmadas. Não importava se eu dissesse que era para impresso, elas continuavam perguntando se eu não iria filmar. Depois um tempo, eu fazia a entrevista e filmava com o celular. Escrevia a matéria em seguida.”
Rosane Mendes, apresentadora do Jornal Anhanguera 2° Edição, comentou sobre as dificuldades que enfrentou ao longo do curso. “Eu comecei cursando Engenharia Aeronáutica, parei o curso e comecei Biomedicina. Cheguei ao jornalismo por acaso e acabei concluindo. Quando terminei, não tinha emprego na área e trabalhava como vendedora em uma loja de peças automotivas. Com ajuda da professora Viviane Maia, consegui entrar no ramo. Trabalhei em vários lugares, aprendi muito. O profissional tem que correr atrás, jamais desistir.”
Os seis egressos responderam as perguntas dos alunos durante o debate de forma livre. Os estudantes puderam conhecer melhor sobre várias áreas do jornalismo com profissionais que já estiveram na mesma instituição. Todos os participantes ganharam certificado de 4 horas/aula.