A discussão foi relacionada aos impactos causados pelas queimadas nos biomas e sua influência nos ambientes urbanos
Redação: Eduardo Melo
Edição: Ana Maria Morais
No dia 29 de outubro o Centro Universitário Araguaia, juntamente com a coordenação do curso de Ciências Biológicas, realizou um ciclo de palestras intitulada “As queimadas do micro ao macro (consequências que os humanos ainda não veem)”.
O debate foi mediado pela professora Mestra Rafaella Santos, coordenadora do curso de Ciências Biológicas, e contou com a participação dos seguintes palestrantes: Dra. Aline Helena, Dr. Nelson Pinto, Dr. Paulo Henrique e o Me. Hélio Marques. A discussão foi relacionada aos impactos causados pelas queimadas nos biomas, nos ambientes urbanos e sua influência nos animais vertebrados e invertebrados e nos micro-organismos.
O Brasil virou tema mundial dos noticiários por conta da preservação ambiental, vários dos biomas nacionais sofreram impactos significativos. Recordes de devastação no pantanal, na floresta amazônica e no cerrado permeiam debates sobre o futuro do meio ambiente brasileiro. De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o pantanal teve maior número mensal de focos de incêndios na história: foram mais de 6 mil focos, sendo que, no mesmo mês, no ano passado, foram menos de 3 mil.
Além disso, em 2019 foram cortados cerca de 12 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa do país. Do território, 63% ficavam na Amazônia e 33,5% no Cerrado, segundo dados de um estudo da MapBiomas, uma iniciativa do observatório do clima, uma organização não governamental (ONG) dedicada a mapear o uso da terra no país. O mesmo estudo apontou que mais de 99% dos desflorestamentos foram feitos ilegalmente.
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