Texto: Matheus Pessoa
Fotos: Diogo Teixeira
Edição: Profa. Viviane Maia
Foi realizada nesta sexta, 22 de março, no auditório do Colégio Téo, a sessão de estreia da 10º edição do Projeto de Extensão Cineclube Araguaia, com a exibição do filme mexicano Tempo Compartilhado. Após o filme, os professores Gustavo Ponciano e Roberta Barros participaram de um debate sobre o longa metragem, analisando a obra dentro do contexto da cultura digital e da nova economia.
Esta atividade marcou o encerramento da Semana de Integração Acadêmica e Recepção de Calouros 2019/1 dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia. O projeto de extensão que chega à sua 10ª edição vai tratar neste semestre do tema economia compartilhada, que tem por objetivo discutir o trabalho, consumo e lazer no capitalismo tardio.
Estudante de Publicidade e Propaganda da Faculdade Araguaia afirma ter gostado muito da atividade. “É bem a realidade do que estamos vivendo hoje. O filme promove uma reflexão sobre os pontos negativos e positivos de uma economia compartilhada”.
O enredo
O filme trata do tema economia compartilhada. O enredo apresenta duas histórias que se encontram. Uma que é a de Andrés e de sua esposa. Ele e sua esposa, Glória, trabalharam a maior parte de suas vidas no hotel. Ele teve um problema de saúde quando novo e não se sente feliz no trabalho. Já sua mulher se deslumbra com a nova gestão do hotel, que a prepara para um cargo de mais confiança. O casal vive uma crise conjugal.
A outra história também é de um outro casal, Pedro e sua esposa que vão passar alguns dias no hotel onde Glória e Andrés trabalham. Esses hóspedes tiveram a privacidade invadida por ter que dividir, com outra família, a casa que alugou pra passar as férias. No entanto essa outra família foi colocada pelo hotel, para influenciá-los a se tornarem membros do hotel. No final, Andrés desmascara o hotel para o cliente, sua esposa perde o cargo e a oportunidade que tanto almejava. E o cliente não se torna membro, mesmo contra a vontade de sua família.
Economia compartilhada
Primeiro foram as locadoras de DVD, depois as redes hoteleiras e agora os taxistas. Diversas empresas tradicionais estão sendo substituídas por alternativas da economia compartilhada, uma perspectiva inovadora que está revolucionando o mundo dos negócios. Essas iniciativas, bastante populares nos dias de hoje, como Airbnb, Netflix e 99, estão dominando uma parcela cada vez maior do mercado.
O sucesso de tais empresas, entretanto, não é por acaso. Elas entenderam e focaram nas principais características do momento econômico que estamos vivendo: a era do compartilhamento, da experiência e da tecnologia. Estes modelos de negócio se enquadram na chamada nova economia, fruto da cultural digital.
De acordo com projeções da consultoria PwC, a economia compartilhada movimentará mundialmente US$ 335 bilhões, em 2025. Especialistas também indicam que esse modelo pode contribuir com mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor de serviços no Brasil. É uma oportunidade que não pode ser ignorada.
Se você tem um negócio, essa é uma alternativa com custo de investimento relativamente menor. Você pode usar recursos que já tem, em especial a sua rede de contatos, e não precisa alugar novos espaços ou contratar novos funcionários. A expansão através da internet necessita somente de investimento em uma ferramenta online e marketing digital atração de demanda.